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Muda, que a vida muda!

Vida, me surpreenda!

Não se pode falar em gratidão e ao mesmo tempo evitar ser clichê. Ainda bem que já não evito. E posso, sem meias palavras, dizer que exercitar a gratidão ressignificou a minha existência.

Eu poderia perfeitamente me referir apenas ao bem-estar que com que a ela nos presenteia – afinal, nada como um coração tranquilo e de bem com o mundo – mas ouso ser ainda mais clichê: estou falando de energia, algum tipo de movimento universal que os sentimentos bons parecem provocar.

Não sei explicá-lo e não me atreveria, mas posso comprová-lo, todos os dias, na minha própria vida.

O fato é que seguimos preocupados com os nossos afazeres, os nossos prazos e todas as nossas questões e esquecemos da coisa mais importante de todas, a razão pela qual estamos aqui: estamos aqui para desfrutar. Viver, tão somente.

Lembramos, tão fácil, que precisamos ir ao banco, jogar o lixo e trocar a areia do gato, e parece não sobrar tempo para o que deveria ocupar a maior parte do nosso tempo: a felicidade simples, modesta, sem grandes motivos ou grandes acontecimentos. A felicidade que encontra um fim em si mesma.

Há sempre milhões de motivos para agradecer, mas estamos frequentemente preocupados com o que ainda não conquistamos. Temos milhões de sim’s, mas estamos sempre concentrados no não.

E é quando você se concentra no sim que a mágica acontece. A vida sorri de volta. O dia amanhece ensolarado quando você decide tirar uma folga, você consegue, de repente, desempenhar um trabalho sensacional e elogiável, seus amigos te presenteiam com um vinho, a sua música preferida começa a tocar na sua playlist quando você menos espera… O mundo te afaga, enfim.

Não posso provar isso com uma tese científica – talvez alguém já o tenha feito – não posso apresentar um documento registrado em cartório e com firma reconhecida que diga que o mundo é melhor quando somos gratos, mas, se não acredita, tente, ao menos uma vez.

A gratidão é a grande propulsora da sorte. Li em algum lugar e comprovo empiricamente todos os dias: a vida te trata como você se trata.